terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Seu ex-namorado é um babaca.


Seu ex-namorado é um babaca. Desculpa a sinceridade e a falta de jeito, mas eu tinha que falar isso logo assim de cara, pra você conseguir ouvir/ler o resto do texto. Sabe, pra mim não é fácil vim aqui te falar todas essas coisas. Eu sei que quando gostamos de alguém, é quase impossível enxergar a verdade, mas um dia você vai me agradecer por isso. Você é tão linda, mas ele tão babaca.

Seu ex-namorado é um babaca, e a culpa não é sua. Você é incrível, eu já te falei, e quem perdeu foi ele. Eu sei que você deve estar falando “ah, mas pra você é fácil, não é você que está sozinha”. Realmente, é mais fácil pra mim enxergar essas coisas, porque estou de fora da relação, mas eu já passei pelo mesmo que você.

Se te anima saber, já chorei até dormir, já achei que nunca mais ia conseguir amar ninguém, já desejei sumir, viajar pra Marte, já quebrei pratos e copos de tanta raiva, só pra ver se eles sentiam a minha dor. Mas quero te falar que dor de amor não é pra sempre. Não importa! O cara pode ser o Brad Pitt, a Angelina Jolie vai se recuperar. Mas eu sei, você ainda gosta do seu ex-namorado babaca.

Juro que se eu pudesse, eu comprava algum remédio pra você esquecer ele logo e não ficar nessa ressaca-pós-término. Mas eu não tenho remédio, nem nenhuma dica útil, igual as dicas desses sites de relacionamento por aí. Uma das coisas que eu posso te dizer, é pra você entregar nas mãos de Deus, e mesmo você nem acreditando em mim agora, Ele já está dando um jeito em tudo isso, enquanto você se desespera e grita que nunca mais vai amar alguém do mesmo jeito que amou o tal do seu ex. 

Seu ex-namorado é um babaca e até o porteiro do seu prédio já tinha percebido isso. Não adianta mandar flores, dar chocolate, dizer que ama, e no final, agir feito um babaca.

Mulher tem algum bloqueio quando está apaixonada. Meu sonho é fazer uma pesquisa sobre isso, e confirmar as minhas suspeitas. Parece que fica burra, não é possível. Essa história de que o amor deixa a gente cego, só se confirma cada vez que você me xinga e diz que eu não sei o que você está sentindo. É, eu não sei mesmo. Mas eu sei o que você vai sentir daqui um tempo. Você vai perceber que eu não sou nenhuma mulher racional que tomou algum tipo de remédio só pra te aconselhar, mas vai perceber o quanto desperdiçou lágrimas à toa por quem não merecia nem a sua transpiração. Vai perceber que você era mulher demais, comparado a tudo que ele tinha pra te oferecer.

Eu sei que você já se culpou, já quis encontrar respostas e até já tentou arranjar desculpas pelo fato dele ser um babaca. Olha, se tem uma coisa que eu aprendi nesses poucos anos de vida, é que não devemos ficar arrumando desculpas pela falta de jeito do outro. Ah, ele tá cansado. Ah, ele está sem tempo. Ah, ele me mandou um oi e esqueceu de perguntar se estava tudo bem. Ah, ele se atrasou por isso e aquilo. PARA! Quem ama dá um jeito, faz o mundo ficar pequeno, manda sinal de fumaça e até pombo correio. Até entendo uns erros aqui, outros ali, porque ninguém é perfeito. Mas, eu sei que com ele não eram só alguns erros. Eu sei, seu ex-namorado é um babaca!


Agora, se liga! Seu ex-namorado é um babaca, e eu não quero mais ver nenhuma lágrima saindo desses seus olhos de criança. Combinado? Combinado!

domingo, 11 de janeiro de 2015

Leva o meu coração com você.

Nos conhecemos naquele bar no centro da cidade, que o pessoal da faculdade resolveu eleger como o bar mais descolado do lugar. Também pudera, não tem muitos bares decentes naquele lugar. Lembro até hoje a roupa que eu usava, e a sua também. Eu usava o primeiro vestido que encontrei no guarda-roupa, enquanto você usava aquela sua camisa xadrez, que depois de um tempo eu descobri que era a sua camisa preferida.

Eu tinha terminado meu namoro, não fazia nem um ano direito, e juro que eu estava odiando todos os homens da face da terra. Eu gritava aos quatro ventos que nunca mais ia me envolver com ninguém, e caso eu quisesse ter filho algum dia, certeza que eu adotaria ou os teria sozinha. O meu problema não era você, eram os homens de uma forma geral. Meu coração estava em pedaços depois que aquele babaca disse que “o problema não era eu, mas ele”. E eu jurava que mais uma dessa, eu morreria. Mas eu fui pro tal bar, arrastada, carregando meu coração num pote, que era pra ver se ele sobreviveria até eu ver meus sobrinhos nascerem.

Juro que quando te encontrei, sentado naquela mesa, com aquele monte de piriguete em volta, achei que você fosse algum clone do meu ex ou qualquer coisa do tipo. Mas tudo bem, eu não estava ali por sua causa mesmo. Depois de um tempo, lembro que você se aproximou da mesa que eu estava com meus amigos, e perguntou se podia sentar também. Antes que eu pudesse dizer um enorme e grosso “não”, uma amiga disse que podia, e você sentou.

Olhando mais de perto, você estava tão lindo com aquela camisa xadrez, que até senti vontade de pedir pra você segurar o pote do meu coração, enquanto eu descansava a mão. Mas claro que eu não fiz isso. Eu sou eu, né? Tive que manter minha pose de “estou fechada pra balanço para sempre”. Mas foi quando você sorriu e disse que amor não machucava, que eu fiquei desconcertada. Oi? - eu disse meio atordoada, sem saber se você sabia que meu coração estava aos pedaços ou tinha sido só mais uma dessas táticas que você pegou com algum amigo. Você e seu coração, e sua pose de mulher maravilha, não enganam ninguém, pelo menos não a mim – você disse como quem diz algo muito óbvio pra uma primeira conversa.


E foi entre eu não ser uma mulher maravilha e o fato de você querer casar e ter dois filho, que eu até consegui esquecer um pouco da minha vida bagunçada e do meu coração aos pedaços. Ficamos conversando até altas horas da noite. Meus amigos foram embora, e eu simplesmente acenei com a mão e disse nos-vemos-na-segunda. E continuamos conversando madrugada a fora. Vimos o sol nascer, e as pessoas acordarem cedo pra ir trabalhar. Pela primeira vez na vida, eu fui quem eu queria ser de verdade. Lembro que às sete da manhã, eu já parecia um panda por causa da maquiagem forte da noite anterior, mas nada disso importava entre a gente. A noite teve aquele sereno de chuva, sabe? E meu cabelo já era só frizz.

Você me contou sobre sua vida, sobre o quanto você queria viajar o mundo e sair por aí meio sem rumo. Eu quase implorei pra você me levar junto, mas achei meio precipitado. Você me contou sobre sua família e sobre seus dois gatos e um cachorro. Eu quase pedi pra fazer parte desse seu mundo tão bonito e tentador. Perto de você eu me sentia até mal. Você era um cara todo certinho e eu era só pedaços pelo chão. Quando você me ofereceu sua blusa xadrez pra vestir no meio da noite, eu quase pedi seu coração e seu sorriso emprestado, tipo “ei, me empresta pelo amor de Deus o seu coração, o seu sorriso e o seu colo? Só enquanto eu colo as coisas aqui por dentro, depois pode ficar à vontade pra ir embora.”. Era estranho porque eu nunca tinha me sentido assim com ninguém. Geralmente eram as pessoas que queriam fazer parte da minha vida de mentira, e não eu querendo me enfiar a todo custo na vida de alguém.


Nove horas e trinta minutos. Era essa hora que o relógio marcava, quando você você me deixou no quarteirão de casa. Óbvio que eu não poderia simplesmente te apresentar minha casa assim, né? Você poderia ser algum sequestrador que depois iria me raptar de casa. E foi nessa hora que desci do carro, e fiquei torcendo pra você gritar e falar alguma coisa. Sei lá... Falar que você percebeu que eu era a mulher da sua vida, ou que eu tinha esquecido um brinco no seu carro, ou que você queria que eu lavasse a sua camiseta xadrez preferida. QUALQUER COISA!

Ei, você esqueceu seu coração aqui, posso levar comigo? – você falou sorrindo, enquanto eu caminhava de volta em sua direção.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

#RESPONDENDO PERGUNTAS 01


Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Hoje o texto é um pouco diferente. Na verdade, eu vim responder duas perguntas que me fizeram lá na página do Facebook (se você ainda não curte a página, clique aqui e curte lá rs). 
Trouxe essa categoria de perguntas/respostas pra gente ficar mais perto, e quem sabe, eu não consigo ajudar alguém, né? rs 

Então, vamos lá?

1-É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo?
Logo de cara uma pergunta dessa, né? rs 
Olha, depende. Se fosse em outros tempos, eu falaria que não, que é impossível! Mas depende. Depende do que é o amor pra você, o que você considera que é amar alguém.

Por exemplo, você ama sua mãe e seu namorado. Mas são amores diferentes, não são? Você diz a mesma coisa "eu te amo", mas a intensidade e o relacionamento de vocês, não são diferentes? Se você acha que ama dois garotos/garotas ao mesmo tempo, para e pensa um pouco... Será que você não "ama" mais um deles, do que o outro? Acho difícil você amar os dois igualmente, e os dois terem as mesmas qualidades, e serem tudo que você sonhou, entende? (caso isso ocorra, manda um pra mim - brincadeira hahahaha).

Eu particularmente, já gostei de duas pessoas ao mesmo tempo. Ficava nessa “ah, mas fulano é tão bonito”, “ah, mas ciclano é tão carinhoso”, e colocando adjetivos em um e em outro, sem sair do lugar. No final das contas, desisti dos dois, porque percebi que nenhum dos dois valia o meu “eu te amo”. Sei lá, levo muito a sério essas três palavras. Conto nos dedos de uma mão pra quem eu falo "eu te amo".

Por fim, você pode estar confusa entre duas pessoas, pode gostar de duas pessoas, pode até amar, mas de forma/intensidade diferente. Acredito que se você colocar na balança, e pensar com calma, vai perceber que ama um deles, mais do que o outro. São amores diferentes! Você vai escolher um dos dois (o que você ama mais) pra manter um relacionamento, e o outro, talvez vire só uma pessoa legal que você conheceu algum dia, ou um amigo, quem sabe.

2- A idade ainda é um tabu para o amor?

Outra pergunta complicada, rs. Mas vou dar minha opinião.

Eu, Ingrid, escritora do blog, não ligo se vejo um casal com idades diferentes na rua. Acho que já passou esse tempo de ficar com preconceito bobo. Tem amor, respeito, carinho e todos esses clichês? Ótimo! Fiquem juntos!

Por outro lado, é complicado. Dependendo do estilo de vida do casal, da maturidade e tudo mais. Acho que quando as duas pessoas convivem, fazem coisas juntas, dividem a vida antes de terem um relacionamento de verdade, é mais fácil. Agora, se são duas pessoas que se conheceram e que a partir daí, vão ter um relacionamento amoroso, acho complicado. Por mais que seja bonito essa história de mundos opostos, pra mim não rola.

Já “vivi” (aspas porque deu certo e não deu rs) histórias assim. Nessa questão da pessoa ser mais velha, mas nós convivíamos muito, então a questão da idade não pesou nada. E da pessoa ser mais velha, e nós não convivíamos tanto, e aí foi difícil. Acho que tudo vai de acordo com “nos amamos o suficiente pra lidar com as diferenças?”. Sempre me faço essa pergunta quando estou me envolvendo com alguém (independente da idade), porque é bem difícil você encontrar alguém que seja igual a você, em tudo.

Essa pergunta vai ficar super em cima do muro, porque não sei como pensar. São vários fatores que estão envolvidos. Conheço casal que tem uma diferença de 20 anos, e são super apaixonados. Assim como conheço casal que tem uma diferença de 2, 3 anos, e não se dão tão bem. Acho que o ponto principal é a questão da convivência, o quanto você e essa pessoa tem o mesmo estilo de vida e convivem juntos, entende? Acho que é isso: vocês precisam ter um estilo de vida parecido e conviver bastante um com o outro.

E aí, gostaram das perguntas? Eu amei responder, e fiquei me segurando pra não escrever mais rs. Espero que eu tenha ajudado os autores das perguntas. E caso você tenha alguma pergunta, é só comentar aqui embaixo, ou lá na página do facebook (por mensagem). Acho que é isso!


Um super beijo pra vocês, e espero que dê certo essa nossa proximidade <3

OBS: Na imagem do post sou eu, e os meus óculos da sabedoria, que conseguem responder qualquer pergunta hahahaha

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Desculpa.

Desculpa a falta de jeito, a falta de confiança e tudo que faltou pra gente dar certo. Desculpa por desconfiar de cada palavra que você me falava, e de gritar que era tudo mentira. Eu te falei que tenho problema no coração. Não consigo confiar em ninguém, e com você não foi/e nem poderia ser diferente.

Desculpa jogar seu sentimento pela janela, toda vez que você atravessava meio mundo pra vim me dizer que você me amava mais que tudo. Desculpa! Desculpa pelas vezes que eu fiz cena a toa, e acabei com todas as nossas chances. Sou meio atrapalhada, afobada, desesperada e não consegui lidar com você e com todo o seu clichê bonito.

Desculpa por não aceitar me jogar de um penhasco com você ou por não poder viajar pela América Latina nas férias de Julho. Olha, o problema não é você, sou eu. Lembra que eu tenho problema no coração? Desculpa por ter colocado seus sentimentos à prova tantas vezes, e por não ter acreditado em nenhuma das coisas que você me disse. Desculpa!

Desculpa por não amar bonito, feito esses textos que você gosta tanto de ler por aí... Vi a nossa história na boca do Gabito Nunes, do Frederico Elboni e até do Hugo Rodrigues, mas era em todos aqueles textos que eles se despedem da pessoa amada e falam até-logo-meu-bem. Vi a nossa história naquela novela que a carta-não-chegou-a-tempo e até naquele filme que a princesa desistiu de ser feliz por medo. Existe esse filme? Tem que existir! Se não existir, eles podem pegar o nosso enredo.

Desculpa por não ter insistido mais, por não ter feito um mega barraco quando eu morri de ciúmes da sua viagem. [Insira aqui um palavrão], eu não consigo ser a pessoa neurótica da relação, que senta pra falar que não está gostando de alguma coisa (por mais que eu sinta vontade de fazer isso). Eu simplesmente me afasto, e vou embora. Eu sei, eu devo ser covarde mesmo, e daí? Freud deve explicar essa minha mania de fugir de tudo e de todos quando eu estou irritada com alguma coisa. Porque eu fiquei irritada com você no começo-do-fim. Eu quis bater na sua porta e perguntar se você tinha algum problema mental ou se era só mentiroso mesmo. Perguntar onde você tinha queimado o que dizia sentir por mim (mesmo que não dê pra queimar os sentimentos literalmente), e tudo mais que construiu, enquanto eu falava que isso-não-ia-dar-em-nada.

Desculpa pela complicação na sua vida, e pelo fato de você precisar ter uma bola de cristal pra adivinhar o que eu sentia por você. Eu nunca disse nada, mas eu senti muito carinho por você. Senti muito, perder você por medo e por ciúmes que até hoje eu não comprovei se tinham fundamento. Senti muito, por não poder fazer tudo que você queria que eu fizesse na sua vida. Eu acreditava pouco, sentia muito, não dizia nada... Desculpa pelo meu silêncio, e por não ter dado tchau, da última vez que a gente se encontrou.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Mensagem de fim-de-ano + agradecimentos.

Acabou! Passaram 364 dias do ano. Vivi momentos maravilhosos, e momentos horríveis. Agora, me despeço de 2014 sem culpas ou saudades, apenas me despeço. Carrego no peito o que foi bom, e caminho tentando esquecer tudo que foi ruim e que não serviu pra me fazer crescer ou qualquer coisa do tipo.

Em primeiro lugar, queria te lembrar, que essa passagem é somente um número fictício, uma mudança que não é bem uma mudança. Porém, se você acha que agora é a hora de começar/terminar/continuar algo, vá em frente! Uma vez li que “as coisas tem a importância e a força que nós damos à elas”, portanto, que essa passagem de 2014 para 2015 seja proveitosa para você e que você consiga realizar tudo aquilo que não foi possível realizar em 2014.

Em segundo lugar, queria agradecer imensamente cada um de vocês, que gastaram um tempinho da vida lendo os meus textos! Apesar de algumas coisas que aconteceram na minha vida pessoal, o blog cresceu pra caramba, e isso me deixa muito feliz! Acho incrível quando leio gente falando que se identifica com os textos, falando “era isso que eu precisava ouvir/ler”. De verdade, acho SEN-SA-CI-O-NAL! É como se eu, uma menina-mulher-criança-adulta, pudesse deixar alguém mais feliz, só porque escrevi algo que essa pessoa precisava ouvir! De coração, isso é impagável! E espero que 2015 seja ainda melhor!

Em terceiro lugar, queria desejar todo o amor e saúde do mundo pra vocês! Que as energias se renovem para 2015, que o amor esteja sempre presente e que possamos tirar todos os nossos sonhos do papel, e transformá-los em realidade! Que o nosso coração tenha paz e que tudo que deu certo em 2014, continue dando certo em 2015. Que tudo que deu errado e todos os desamores de 2014, vá embora com 2014, e só sirva de lição.

Agora vem a parte engraçada desse post. Todo ano eu faço uma lista de desejos e olho a lista de desejos do ano anterior (pra ver se as minhas metas se cumpriram) rs. Então, vamos lá? Sinceramente, não lembro o que eu desejei no final do ano passado, só sei que acho o máximo, ver como mudamos as nossas metas no decorrer dos nossos dias.


Lista de 2014:

1- Ser feliz. Apesar de tudo, OK!
2- Passar na USP, Unicamp ou Unesp; Passei nas três!
3- Arrumar um amor (decente); 
3- Assistir um jogo no estádio;
4- Viajar;
5- Aprender a dançar;
6- Criar um canal no youtube;
7- Fazer um curso de fotografia;
8- Ajudar mais os outros;
9- Fazer do meu blog um lugar que as pessoas gostem de estar; Um desejo que carrego comigo cada vez que escrevo um texto.
10- Concretizar todos os planos acima.

Essa foi a lista de desejos que eu fiz pra 2014, e sinceramente, não consegui cumprir quase nada rs. Mas o importante é que olhando hoje, dia 31/12/2014, vejo que alguns desejos não eram tão importantes assim, outros, se eu tivesse me esforçado mais um pouco, teria conseguido realizar, e outras coisas incríveis que me aconteceram esse ano, eu não tinha colocado na lista-das-metas, mas me surpreenderam de forma positiva. (Todos os desejos que estão riscados foram concretizados. E o desejo número 9, eu carrego comigo sempre, e acho que esse ano consegui "melhorar".)

Agora, vamos para os desejos de 2015?

1- Ser feliz (sempre desejo isso, pois acho que a felicidade é o que dá sentido pra nossa vida);
2- Criar um canal no youtube (porque 2014 teve poucos dias pra eu pensar sobre isso né? rs Carrego esse desejo comigo, até eu realizar ele);
3- Me dedicar ao blog;
4- Escrever um livro;
5- Me dedicar aos projetos da faculdade;
6- Comprar uma câmera nova;
7- Viajar;
8- Sorrir mais;
9- Amar mais;
10- Concretizar todos os planos acima.

E aí, gostaram? Acham que os desejos são muito fáceis/difíceis? Também quero saber quais os desejos que vocês tem para 2015, portanto, comentem aqui no blog ou lá na página do facebook, vou ficar super feliz em saber o que vocês querem fazer em 2015.

Por fim, volto a agradecer pelo ano incrível aqui no blog e também na página do facebook. E volto a desejar boas energias, saúde e muito amor pra vida de cada um de vocês. Obrigada pelo carinho, pela paciência com os meus sumiços, e por tudo mais! Que 2015 seja um ano excelente para todos nós! Um super beijo, e fiquem com Deus! 

domingo, 28 de dezembro de 2014

Amor Instantâneo.

Alguém aí já comeu miojo? Daqueles que ficam prontos em três minutos no micro-ondas. Já comeu né? Você acha que miojo é igual o amor? Acho que não, né? Fiquei pensando sobre isso depois de fazer um balanço sobre tudo que aconteceu/não aconteceu na minha vida e na vida de alguns amigos (porque claro que temos que usar os amigos para escrever textos também). Mas o ponto que eu quero chegar, são os amores instantâneos. E esse “instantâneo” não tem o sentido bonito dos filmes que a gente assiste por aí.

Depois do meu balanço cheguei à conclusão de que mais da metade dos amores que estão fazendo declarações por aí, são instantâneos e podem ser desfeitos em um ou dois dias, ou quem sabe, em duas ou três palavras no WhatsApp. Longe de mim chamar alguém de precipitado ou apressado, mas sabe quando você sabe que a pessoa vai quebrar a cara, pelo simples fato de não ter pensado e refletido bem? Amores impulsivos nunca dão certo (levanto essa bandeira por experiência própria). É como se a regra fosse “você não deve ficar sozinho! De jeito nenhum!”. E aí vem a tia perguntando dos namoradinhos, as declarações de amor no facebook alheio, e você fica pensando que o problema deve ser você mesmo. PARA! Quero te dizer que o problema não é você!

O problema não é você! Nem você nem eu, temos culpa das pessoas precipitadas e afobadas que circulam por esse mundo. Por mais incrível que pareça, não é pecado passar anos solteira (o), não namorar, não querer ou até se achar imaturo demais pra isso. Pecado é você depender de outra pessoa pra ser feliz, e colocar toda a sua felicidade nas mãos dela! Isso é pecado (ou pelo menos deveria ser). Sempre que alguém me pergunta porque eu não namoro, eu falo que a pessoa certa não apareceu. Mas depois de ver alguns relacionamentos por aí, cheguei a uma conclusão mais madura: eu preciso ser feliz sozinha! Acho que carrego essa conclusão comigo desde sempre, e se eu pudesse te dar um conselho seria isso! Seja feliz sozinha primeiro, ame estar com você mesma, e depois, quem sabe, você vai encontrar alguém a sua altura.

Uma vez, li que “nós só temos o amor que achamos que merecemos”, e demorei um certo tempo pra aceitar isso. Lembro que na época eu estava perdidamente apaixonada por algum babaca da época de escola, e eu não conseguia entender esse “amor que eu acho que mereço”. Hoje, depois de muitas águas passadas – isso é um ditado? – eu acho que entendo melhor isso. Essa história de que você tem que se amar imensamente pra que alguém também sinta o mesmo por você, essa história de não aceitar o mínimo de ninguém, essa história de não ficar arrumando desculpas pras grosserias e mal jeitos do outro... Tudo isso tem a ver com a tal frase que eu li.

Sabe, o mundo não vai acabar amanhã! Você pode ter paciência para assumir um relacionamento com alguém. Marte não vai colidir com a Terra se você falar pra outra pessoa que “ainda é cedo, e que o amor não nasce desse jeito”. Essa teoria que inventam ou colocaram na sua cabeça, de que “dois corações partidos juntos dão certo” (ou algo assim), é mentira! É mentira porque o amor nasce de dois corações que estão muito bem, obrigada. Amor não nasce na pressa, só porque todo mundo ama. Amor não nasce para curar carência, ou para cumprir convenção social. Amor não é feito miojo que dentro de três minutos está pronto.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Dois segundos e um passado.

É engraçado como uma foto e um sorriso podem fazer suas certezas mudarem dentro de dois segundos. E mudar de novo, depois que você escreve um texto e relê e sente vontade de desfazer tudo. 
Em dois segundos, meu coração gritou o seu nome sem parar, dizendo que você era a pessoa certa e que eu era a complicada da história, e que fiquei querendo ver sinal onde já tinha encontrado certeza fazia tempo...
Em dois segundos, eu percebi que eu continuava querendo ter filhos gêmeos com você e um Golden Retriever, mesmo que você achasse que isso era uma besteira e dissesse que ter filhos gêmeos devia ser a coisa mais chata do universo, afinal de contas "você vai ter duas crianças iguais dentro de casa (?)". 
Em dois segundos, eu senti falta do seu abraço, que fazia o meu mundo parar e os meus problemas se tornarem pequenos demais perto do nosso carinho.
Em dois segundos, eu lembrei da primeira vez que vi você chorar, e da dor que eu senti por saber que metade era minha culpa e eu nem podia consertar nada.
Em dois segundos, eu lembrei da primeira vez que a gente se viu, e fiquei em uma dúvida cruel entre agradecer por isso ou brigar com o destino, por isso também.
Em dois segundos, eu lembrei que dividi coisas com você, que nunca mais consegui dividir com ninguém. Uma voz lá no fundo ficou falando "você sentia confiança nele". E vai vê, você me passava confiança mesmo... Com esse seu jeito marrento de andar - que continua me irritando profundamente - e de falar "você precisa ser menos medrosa".
Em dois segundos, senti falta de dividir meus dias com você, de poder olhar nos seus olhos sem medo, de sentir confiança em alguém que não fosse eu mesma, de ouvir sua voz de sono (sem relação com aquele sertanejo, por favor).
Em dois segundos, me arrependi por ter me afastado, mas também agradeci. Sei lá, não tenta entender, não precisa...
Em dois segundos, eu lembrei do nosso último abraço e de como eu não precisei falar nada, pra você entender tudo. E que droga viu, parece que você sabia ler o meu silêncio, e até hoje eu me sinto desprotegida por saber que eu não consegui esconder o que eu sentia por você - não consegui esconder de você.